quarta-feira, 25 de maio de 2011

antes que seja tarde demais... viva a vida. VIVA CAZUZA !!! O tempo não pára!

Os ignorantes são mais felizes
Eles não sabem quando vão morrer
Eu Não.
Eu sei que eu tenho um encontro marcado
As pessoas esquecem o que precisam fazer
Eu não posso me dar esse luxo
Faço tudo caber nos meus próximos poucos dias
Todas as idéias que eu teria as pessoas que eu conheceria
O que eu fosse se ainda fosse cantar
Estou grávido mais não posso esperar
O tempo não pára e agente ainda passa correndo
E eu fiquei aqui, tentando agarrar o que eu puder
Ando fraco
Tem um mundo ao redor que agente nem percebe
Tô ficando magro e pequeno nas minhas roupas
Sinto que estou reunindo minhas coisinhas
Me concentrando
Se pudesse, guardava tudo numa garrafa, e bebia de uma vez
Penso no que vai ficar de mim
Eu... só sei insistir.


Mas eu sei, que vou ter paz antes da morte.
Que vou experimentar um dia o delicado da vida... vou aprender
como se come e vive o gosto da comida.

VIDA LOUCA VIDA. VIDA BREVE.
JÁ QUE EU NÃO POSSO TE LEVAR..
QUERO QUE VOCÊ ME LEVE. LEVE.

""O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível.
Uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue. Bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas...
MORRER NÃO DÓI.
___________________________
(CAZUZA)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pra não sei que Deus "H" da hora da partida... na hora da partida...

Senhores deuses, me protejam de tanta mágoa...
Tô pronto para ir ao teu encontro.
Mas não quero, não vou, não quero não quero, não vou, não quero...

"Posso morrer a qualquer momento, como qualquer pessoa viva. Afinal, quem sabe com certeza quanto vai durar?""""""""


Você vai me ajudar, traga a garrafa
Estou desmilingüido, cara de boi lavado
Traga uma corda, irmão (irmão, ACORDA!}

EU VI A CARA DA MORTE... e ela estava viva. VIVA!!!

CAZUZA... definiu a morte como um triângulo de luz... uma paz como se fosse um gozo... como se fosse um choque de heroína... e concluiu: Morrer não Dói".

"Cazuza não existiu... Foi um sonho que agente teve..."

daqui até a eternidade...

"""""É a morte que consola, ai!, e que faz viver
Ela é o objetivo da vida, a única esperança
Que, como um elixir, nos embala e dá alento
E nos dá forças para prosseguir até o fim do dia""""""

(Charles Baudelaire)

Com certeza, a qualquer hora podemos morrer , basta estarmos vivo ...

lindooo isso!!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

53 - CAZUZA ETERNO


Cazuza bacana, tão grande perto dessa bola azul que é o mundo. O mundo incerto, o mundo louco, o mundo que Cazuza abraçou e cuspiu em suas poesias irreverentes que tomam conta da mente das pessoas em poucos minutos.
Poucos conhecem Cazuza como pessoa, o Cazuza que tem como nome Agenor, o mesmo nome do cantor e compositor de samba Cartola. Poucos conhecem Cazuza como ele realmente é; As pessoas costumam ter uma idéia do que a mídia passa e isso me deixa extremamente louca, porque se você olhar bem a fundo para a história do Cazuza você o verá como um ser humano qualquer - porém brilhante -, assim como eu e você.
Seu brilho tão intenso não conseguiu ser apagado junto com seu corpo, seu brilho não morreu e Cazuza se eternizou em poesias, músicas e em cada fã que continua a pronunciar o seu nome depois de VINTE ANOS. Vinte anos nos cobrindo com sua personalidade marcante, vinte anos influenciando milhões de jovens, crianças e adultos, apenas vinte anos.
Após tomar conhecimento diante da poesia de Cazuza é praticamente impossível ficar imune a sua revolta social, ao seu lado sentimental e ao seu sorriso travesso que nos domina completamente.
Cazuza a você só posso desejar os fãs mais loucos e apaixonados que um poeta de verdade merece!


Com amor ao Cazuza, a pedidos da minha grande amiga que cuida desse blog.






Fabiana Schmitt

segunda-feira, 4 de abril de 2011


VIVA CAZUZA!!!!
PARABÉNS!!!=D

O mágico das frases endiabradas sem mel.
Vamos celebrar, comemorar, a nossa vida, a sua vida, pois ele era vida pura,e continua juntando as pessoas, trazendo novos amigos, mesmo não estando mais aqui.
Que venham mais 53, 106 anos, pois sempre haverão exagerados de amor por ele, gritando pra esse mundo hipócrita e falso moralista, que ele foi o melhor!

Por Silene do Valle

nosso MESTRE agenor...parabéns CAZUZA!


FELIZ 53 ANOS agenorzinho... viva CAZUUUZA VIVA!!!! *-*
PRA SEMPRE!!!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O POETA NÃO MORREU!!!

CAZUZA no video show! belíssima homenagem de paulo ricardo ao nosso imortal POETA. bravíssimo!!!

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1445522-7822-VIDEO+SHOW+EM+CENA+CONFERE+OS+BASTIDORES+DO+SHOW+DE+PAULO+RICARDO+EM+SAO+PAULO,00.html

O poeta está vivo, com seus moinhos de vento... a impulsionar a grande roda da história...!


Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...

Ahannn ahannn ahannn!

"Eu acredito em paixão e moinhos lindos..."

domingo, 23 de janeiro de 2011

CAZUZA: por artístas


O que os amigos já disseram sobre o Cazuza. Leia abaixo:

“A atitude corajosa de assumir a doença e a luta contra ela logo no princípio, pra quem vê pela perspectiva do poeta, foi apenas um prolongamento de uma maneira de agir totalmente aberta, transparente e sincera”. Paulo Miklos


“O Cazuza misturava esta coisa do ‘poeta do rock’ - na linha do Jim Morrison do The Doors - com uma coisa bem brasileira, bem carioca do músico boêmio, da dor de cotovelo, da música de fossa. Ele fazia essa ligação de um jeito orgânico”. Tony Bellotto


“Eu lembro que os Titãs foram fazer um programa especial de TV com o Barão Vermelho, e embora o Cazuza já tivesse saído da banda, foi lá para assistir. Como era meu aniversário, depois da gravação teve um bolo no camarim e as pessoas ficavam um pouco apreensivas porque ele já estava meio debilitado. Mas ele chegou abraçando e beijando todos, tirou as calças, saiu derrubando todo mundo com uma euforia e energia inusitadas. Uma coisa típica da personalidade do cara era ser surpreendente”. Sérgio Britto

“Cazuza na intimidade era o oposto da imagem pública dele. Não tinha nada de agressivo, nada de doidão, pelo contrário, era uma pessoa muito doce e muito amável”. Ney Matogrosso

“O Cazuza era uma pessoa que estava em busca de liberdade no meio dessa caretagem que é o Brasil”. Supla

“Conheci o Cazuza quando eu tinha 18 anos, no Papagaio, na lagoa Rodrigo de Freitas (RJ). Logo que ele chegou, nós fomos apresentados e ele simulou um desmaio e caiu com tudo no chão. Eu fiquei muito impressionado com aquilo, mas acabei entendendo que era uma atitude absolutamente natural do Cazuza. Ele era extremamente alegre, brincalhão, dramático, tenso e sarcástico”. Paulo Ricardo

“No convívio com o Cazuza todo mundo se sentia extremamente careta e conservador, porque ninguém era tão louco quanto ele. O começo dos anos 80, antes da Aids, era uma época de muita loucura, mas o Cazuza deixava todo mundo no chinelo”. Paulo Ricardo

“A luta dele e a maneira como ele encarou a doença só confirmou a pessoa extraordinária e debochada até o último minuto que ele era”. Paulo Ricardo

“Enquanto estava doente, talvez tivesse seus momentos sozinho no quarto, mas entre amigos o Cazuza mostrava absoluta força e foi até o fim mantendo o bom humor, indo a shows, a festas, bebendo seu uisquinho e fumando seu cigarrinho”. Paulo Ricardo

“Ele era uma pessoa muito doce no convívio, mas que poderia se transformar num verdadeiro demônio da tasmânia depois de algumas doses de uísque. Quando ele se transformava era imprevisível, subia na mesa, tirava a roupa, tudo podia acontecer”. Paulo Ricardo

“Cazuza gostava da cor dos meus cabelos. Certa vez eu estava hospedada num hotel no Rio e a portaria me comunicou que haviam me deixado uma encomenda urgente: era a letra de ‘Perto do Fogo’... Mais que depressa, peguei o violão e fiz a música em 5 minutos.” Rita Lee

“Cazuza sempre foi muito transparente. Naquela época, qualquer pessoa soropositiva fugia da sociedade e vice versa. Ele entregou o jogo e deu a cara para bater, era um sujeito pra lá de corajoso.” Rita Lee

“O Cazuza era um criador de problemas e todo bom artista é um criador de problemas”. Lobão

“A obra do Cazuza é auto-suficiente e nada que é auto-suficiente precisa de conselho, então é o seguinte: ouve ou não ouve”. Lobão

“’Vida Louca Vida’ é uma música minha que acabou se tornando dele, pois a interpretação dele foi muito mais eloquente do que a minha”. Lobão

“'O Tempo Não Pára’ tem uma das coisas mais fortes que ele já escreveu: ‘Dias sim, dias não. Eu vou sobrevivendo sem nenhum arranhão da caridade de quem me detesta’. Talvez um Bob Dylan ou Lou Reed tenham escrito isso em inglês ou talvez ninguém nunca tenha escrito isso numa música popular em língua nenhuma. Talvez algum poeta tenha escrito isso, mas não em música popular. Isso é muito forte.” Frejat

“Cazuza foi um parceiro inigualável. A gente fez coisas que vão ser sempre referência dentro do meu trabalho como compositor, além de uma amizade que não tem igual… Até porque eu tenho outras grandes amizades, mas nenhuma parecida com o tipo de amizade que a gente tinha. Tenho orgulho de ter tido um amigo tão talentoso e tão forte.” Frejat

“Conviver com ele era um histerismo que eu adoro. Não era fácil, mas eu tirava de letra”. Ezequiel Neves

“Uma vez nos encomendaram uma letra infantil e nós fomos tentar compôr. Cheiramos pra caralho, bebemos pra caralho, fumamos pra caralho… Aí o sol nasceu e nós falamos um com outro: ‘vamos desistir de letra pra criança, porque gostamos é de criança frita’. (risos) Não fizemos. Passaram-se dez dias e a Xuxa nos encomenda uma música. Eu falei pro Cazuza: ‘Olha, porra, isso a gente vai ter que fazer porque vai me dar uma independência. Eu vou poder comprar um apartamentinho pra mim’. Aí ele virou pra mim e disse ‘não precisamos passar por essa sentença. Eu te dou esse apartamento, mas não vamos fazer a letra’. Me deu o apartamento e eu moro nele até hoje. É uma delícia!”. Ezequiel Neves

“O Cazuza era uma pessoa que estava bem em todo lugar, em todo canto. Ele se dava bem com gays, lésbicas, heterossexuais. Ele respeitava muito a cuca de qualquer um, o comportamento de qualquer um. Ele era muito aberto a tudo, não tinha preconceitos.” Ezequiel Neves

acervocazuza