domingo, 30 de maio de 2010

Fotos raras de Cazuza

Galera linda que ama Cazuza,salve!!!

Estou invadindo o blog da minha irmãzinha Cléia para postar algumas fotos raras de shows do Cazuza que eu tenho.
Eu ia postar a entrevista da Playboy,mas não ia ficar muito legal,não dava para ler direito as páginas scanneadas.

Então resolvi compartilhar essas fotos com vocês,espero que gostem e curtam.

Todo o amor que houver nessa vida para vocês,e logo tem mais!

VIVA CAZUZA!!!

Por Silene do Valle





sexta-feira, 28 de maio de 2010

o que os outros pensam sobre CAZUZA



O menino Cazuza

Cazuza era menino, muito menino mesmo, querendo a turma, querendo o brinquedo, junto com todo mundo, querendo a mãe e o pai, os irmãos. Todos tinham que ser um pouco irmãos. Era uma personalidade quase suburbana, nesse sentido. Um menino de subúrbio. Como se quisesse estar sempre naquele playground dos imensos conjuntos habitacionais suburbanos, com a turma toda. E entrando nas casas dos vizinhos, fazendo bagunça em todos os apartamentos.

Tenho uma grande admiração por Cazuza, pela sua rabugice, por uma exigência de afeto. Era exigente com a amizade, com a proximidade, e queria que o mundo se revelasse através da capacidade de cultivar pessoas. Eu via muito mais isso nele do que essa imagem de rebelde impessoal. A música dele refletia isso. Essa coisa de querer todas as portas abertas, o tempo todo. Era comunitário, precisava de muita gente com ele, muitos amigos, muitas amigas. "O maior abandonado.

Eu gostava muito dele como músico. Fazia uma música esquisita. Era uma composição muito própria, muito pessoal, muito desobediente aos cânones. Um autônomo que não tinha necessidade, como eu, por exemplo, tenho, de reverenciar modos de criação de outros e seguir linhagens harmônicas, rítmicas ou melódicas. Ele, não. Ele queria ser reprodutor de um eco meio desorganizado, de um conjunto de coisas que passavam pelos seus próprios ouvidos. Gritos, rugidos e barulhos - tudo isso, ao mesmo tempo com o substrato musical, porque ele gostava de Lupiscínio Rodrigues e Cartola. Gostava de música e superava uma certa inabilidade para o cultivo submisso da disciplina musical, algo, afinal de contas, necessário a todo músico que quer ser músico. Cazuza supria isso com a extraordinária capacidade de transmutar, de revelar, de filtrar essa musicalidade através da impertinência e, assim, revelar uma outra música. Uma música nova, quebrada, toda 'troncha' e, ao mesmo tempo, tão bonita e até meio 'dada'.

Isso mesmo. A música de Cazuza é quebrada. As suas simetrias eram outras, raras no universo brasileiro da música, no rock'n'roII e no próprio rhythm'n'blues, que é o substrato dessa coisa toda do rock. Ele se aproximava do break, pela desarticulação. Mas rearticulava tudo isso numa linguagem. Lembro-me de um dia em que ensaiei três ou quatro músicas com ele e tive que aprender a incidência dos acordes, a sua relação, a sua incidência nos tempos das composições. Tive muita dificuldade de acertar os tempos onde os acordes incidiam. A estrutura musical criada por ele era totalmente caótica em relação aos meus cânones, aos meus padrões. No entanto, quando ouvia tudo aquilo no rádio, nada me era estranho. Ao contrário, ocorria-me um sentido de unidade, de compleição, de harmonia e de conjunto. Eu tive muita dificuldade para tocar aquilo. Foram as músicas mais difíceis para eu pegar até hoje.

Cazuza fala outra língua.

Gilberto Gil - 1990

Roberto Frejat- guitarrista do Barão Vermelho: "As melhores recordações que eu tenho são dos momentos em que a gente ficava compondo, em que a gente passava às vezes uma tarde inteira mexendo na letra ou na música até ficou do jeito que a gente queria. Aí, a gente saía de noite e de repente se pegava cantando um pro outro a música que a gente tinha feito de tarde."
“Cazuza foi um parceiro inigualável. A gente fez coisas que vão ser sempre referência dentro do meu trabalho como compositor, além de uma amizade que não tem igual… Até porque eu tenho outras grandes amizades, mas nenhuma parecida com o tipo de amizade que a gente tinha. Tenho orgulho de ter tido um amigo tão talentoso e tão forte.” -Frejat



Aldir Blanc, letrista e cronista: "Tinha profunda admiração pelo que ele fazia. Eu só criticava muito esse negócio de 'entourage'. essa coisa por eu ser da zona Norte acabava separando a gente de forma artificial. Não tenho dúvida de que perdemos um de nossos melhores letristas. Era difícil avaliar o que ele ainda poderia fazer, já que ele morreu e muito cedo. Eu gostava do conjunto da coragem das atitudes, a forma de lidar com a doença sem dar moleza."

Gilberto Braga- escritor de novelas: "Sem dúvida um dos grandes nomes da MPB do nosso final de século, especialmente como letrista sensível, lúcido, agressivo, consciente, de força arrebatadora, Cazuza dominou de tal forma os anos oitenta que, quando um dia quisermos fazer alguma história para reconstituir esta nossa época, seu nome vai se impor o mais representativo, o mais sincero, o mais da geração, como homem, não há o que dizer diante da força, da ternura, da garra demonstradas por ele ao enfrentar uma doença tão cruel quanto a Aids. Sua vida breve foi uma das maiores contribuições à cultura brasileira do século. Sua morte lenta, um triste mas belíssimo hino de amor à vida."

Cacá Diegues- cineasta:
"Todo período conturbado na vida de um país acaba sempre produzindo seu poeta nacional do momento, cantor das dificuldades de seu tempo e da esperança possível no futuro. A seu modo, Cazuza foi o rimbaud da desgraça brasileira desses anos 80, a nossa década perdida. Na melhor tradição de Fagundes Varela e Sousândrade, ele consumiu o fogo intenso de sua curta vida no combate à hipocrisia e à violência cotidianas, inaugurando no Brasil um olhar contemporâneo sobre um novo mode de viver que não espera pela história, mas que se impõe pelo desejo, agora. Devorado por sua incompatibilidade com o horror de seu tempo, Cazuza foi o nosso poeta da esperança.

Ronaldo Bôscoli- compositor e jornalista: "Dramático, forte, pungente e emocionante. É o mínimo que se pode dizer desse rebelde Cazuza, de longe - agora eu tenho certeza - o maior poeta de sua geração. Cazuza é um poetaço embalado num corpo ágil, em cuja cobertura mora uma cabeça incrível. A gente sente que sua música lindíssima é repetitiva, porque ela não é senão a moldura para ilustrar conceitos muito sérios. Cazuza é o arauto dos seus perigosos tempos. Ele tem um discurso cheio de fúria e amor. Cazuza na arena do Canecão me lembra um touro ferido, exangue e, ainda assim, avassalador. Um beijo, menino."

Ney Matogrosso- cantor: "A força principal na obra de Cazuza é o pensamento que ele transmite. Representa com muita intensidade das duas últimas décadas no Brasil. Diante desse aspecto a sua performance, por ser transitória, é até secindária. Isso sempre me impressionou na 'persona' Cazuza. Na intimidade era uma criatura doce e delicada. Muito mais bonita que na atuação incendiária que dedicava aos seus espectadores. Mas ele tinha muitas reservas com esse lado, por considerá-lo extremamente frágil. Desse 'pique-esconde' com si mesmo vinham todos os exageros."

Ezequiel Neves-
“Conviver com ele era um histerismo que eu adoro. Não era fácil, mas eu tirava de letra”.

“Uma vez nos encomendaram uma letra infantil e nós fomos tentar compôr. Cheiramos pra caralho, bebemos pra caralho, fumamos pra caralho… Aí o sol nasceu e nós falamos um com outro: ‘vamos desistir de letra pra criança, porque gostamos é de criança frita’. (risos) Não fizemos. Passaram-se dez dias e a Xuxa nos encomenda uma música. Eu falei pro Cazuza: ‘Olha, porra, isso a gente vai ter que fazer porque vai me dar uma independência. Eu vou poder comprar um apartamentinho pra mim’. Aí ele virou pra mim e disse ‘não precisamos passar por essa sentença. Eu te dou esse apartamento, mas não vamos fazer a letra’. Me deu o apartamento e eu moro nele até hoje. É uma delícia!”.

“O Cazuza era uma pessoa que estava bem em todo lugar, em todo canto. Ele se dava bem com gays, lésbicas, heterossexuais. Ele respeitava muito a cuca de qualquer um, o comportamento de qualquer um. Ele era muito aberto a tudo, não tinha preconceitos.”

crítico musical, produtor de discos e compositor: "Eu estava preparado para tudo. Aprendi tiro ao alvo e quero dar um tiro na cara de Deus." -Ezequiel Neves

André Jung- do Ira!: "Cazuza foi um dos maiores compositores do rock nacional dessa geração, além de cronista dessa juventude. Sua música é o retrato de alguém que viveu no limite, que experimentou a vida em toda sua plenitude, sem barreiras, preconceitos ou temores."

Sandra de Sá- cantora: "Só os loucos contaram / contam e vão contar / a história... as estórias! / Os loucos são verdadeiros, sinceros / românticos, rebeldes, sérios, palhaços.../ Amam o tudo... o pra sempre / "É preciso muita coragem / pra se ser "covarde" / Os loucos não morrem / Quando passam, ficam / São Gênios exageradamente gente / São assim... humanos de intensa luz / São assim... feito o cumpadi Agenor."

Regina Casé- atriz "Ele era uma pessoa muito amorosa. Acho que ele morreu de excesso de amor. Cazuza vai ser uma estrela maravilhosa no céu."

Roger Moreira- do Ultraje A Rigor: "Eu achei que ele fosse resistir, já que vinha resistindo tanto. Eu rezava por ele todas as noites. Independente de sua qualidade como poeta, ele deixa uma imagem de resistência, de luta, de coragem, de amor pela vida. Foi um rebelde: até contra a morte ele se rebelou."

Tárik de Souza- jornalista: "Outro dia mesmo encontrei o bilhete que meu amigo Zeca Jagger (popular Ezequiel Neves) me apresentava a banda nova, chamando especial atenção para o letrista. O tal grupo, Barão Vermelho, foi uma revelação. Mas o Cazuza que eu já conhecia das noitadas do Baixo Leblon me surpreendeu muito mais. Era num poeta pronto, no fio da lâmina, o nosso Lou Reed, enteado de Dolores (de Amores) Duran. O Caju Agenor imantou, e soube traduzir uma geração. Não dá pra fugir da ligação do pessoal com o coletivo que ele estabeleceu. De repente, o coleguinha de copo deu um tapa na mesa e virou mito. Ele volta ao Baixo como estátua e faz parte para sempre do show (da esquina) ao ridículo da vida."

Tizuka Yamazaki- cineasta: "Não me lembro se foi o ano de 83 ou 84. Só sei que ficou gravada na minha memória a imagem de Cazuza que vi pela primeira vez. Ele trazia a música "Bete Balanço" para o filme do Lael Rodrigues que produzi com o Cacá Diniz. Seu sorriso espontâneo, gostoso, cheio de alegria e confiança num só golpe o preconceito que eu tinha do rock que a garotada fazia. Ouvi a sua música, me surpreendi gostando dela. Daí, por tabela, me apaixonei pelo filme. Carreguei para sempre a minha gratidão por Cazuza por este ato de amor."

Kid Vinil- jornalista, cantor, radialista e apresentador de TV: "Um de seus méritos foi provar que é possível fazer poesia dentro do rock nacional. Misturando um pouco do rock dos Rolling Stones, do blues de B.B.King e da poesia de Noel Rosa."

Vânia Bastos- cantora: "Cazuza foi um compositor peculiar, coerente com as coisas dele, com seu modo de agir e pensar. De certa forma, ua maneira ousada de colocar as palavras dentro de sua música influenciou muito toda a minha geração."
Os loucos não morrem / Quando passam, ficam / São Gênios exageradamente gente / São assim... humanos de intensa luz / São assim... feito o cumpadi Agenor."

Esses versos da Sandra de Sá são a mais perfeita tradução do que foi o Cazuza.Ele era exageradamente gente,e conseguiu passar todas as emoções e verdades de um ser humano a flor da pele para o resto dos "mortais".É mais ou menos por aí a admiração que eu tenho pelo Cazuza.Como se ele por ser exageradamente gente,vivesse tudo por nós e através da sua sensibilidade nos desse "toques" sensacionais.Era tudo muito sincero,e se encaixa perfeitamente como eu vejo as coisas...Cazuza é incomparável !!!


" Eu estava ficando meio louco. Quando fazia shows, vinha um sentimento estranho. Todo mundo que estava me assistindo estava lá porque me amava. Mas eu queria que algumas pessoas também me odiassem. Eu não queria que todo mundo fosse bonzinho comigo. Então comecei a fazer coisas no palco para incomodar as pessoas."

Cazuza sobre suas atitude nos shows Ideologia em que cuspiu na bandeira e ficou nú em frente a platéia


"Estou preso num hospital, estou louco, estou determinado a fugir"
Internado no hospital São Vicente.

10/02/98
Frejat
"Todo dia né
teu dia e homem nobre
meu judeu não errante
beijo pra Léa
a véia, a veia
e Mauro do tarot
tarot
tarado
obrigado"
(Palavras registradas ao amigo Frejat)


" Pai, quando você perceber que não tem mais jeito, que eu não vou mais conseguir, pára de me dar remédio e me deixa morrer. Quero ter dignidade para morrer!"
Cazuza num apelo dramático ao pai (CAZUZA)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Lucinha Araújo: 20 anos sem Cazuza

o meu muitíssimo obrigado à amiga Silene por me enviar mais essa lindaa entrevista da mãezona de nosso poeta.
vaaaleu Silene !!!!
você vale por mais de 10000.00000.000 de fãs!
te devo mais essa preciosidade.
amo-te muito!!!


"Cazuza deixou uma marca indelével na música e na cultura popular brasileiras. Com uma obra musical que vai do rock à bossa-nova, Cazuza é herdeiro da geração beat americana e do Tropicalismo brasileiro. Com irreverência e deboche, ele mexeu com cabeças e corpos nos anos 80, traficando palavras de ordem numa linguagem de amor e desordem.

O legado de Cazuza, porém, não foi apenas musical. Ao morrer, ele deixou como herança para o Brasil, uma mulher, sua mãe, que deu continuidade à sua obra. Pouco depois da morte do filho, vítima da AIDS, Lucinha Araújo arregaçou as mangas e fundou a Sociedade Viva Cazuza, destinando os direitos autorais gerados pela obra do cantor a uma instituição dedicada a salvar vidas de crianças vítimas a AIDS.

Mais que mãe, Lucinha Araújo sempre foi a melhor amiga de Cazuza, confidente e aliada, que o acompanhou de mãos dadas em todas as batalhas da vida, até o último suspiro.

Guerreira por natureza, Lucinha confessa hoje que milênios podem passar, mas jamais passará a dor da perda do filho que ela considera a jóia mais preciosa que a vida lhe deu.

Passados 20 anos da morte de Cazuza, a dor até hoje acompanha Lucinha dia e noite. Mas ela não se importa. Até gosta. “Porque a dor”, diz ela sem pieguice, “é uma maneira de ter o Cazuza sempre comigo”.

A entrevista abaixo – franca, sem censura, repleta de revelações – é a homenagem de uma mãe que nunca se deixou vencer pela tragédia que levou seu filho deste mundo na plenitude da juventude e da criação.

Confira abaixo trechos da entrevista:

Marco Lacerda: Lucinha, em que altura da trajetória de Cazuza você descobriu que era mãe de um criador único na música brasileira?

Lucinha Araújo: Demorou um pouco para a ficha cair. Eu sabia que ele era diferente. Sempre foi muito inteligente, mas não era bom aluno no colégio - muito rebelde. Nunca pensei que fosse um gênio, como hoje em dia reconheço que ele foi.

Comecei a pensar nisso muito tempo depois, ele já era adulto. Quando criança, achava que era coisa minha, pretensão de mãe.


Lacerda: Houve algum momento em que você se opôs à carreira dele como músico e cantor?

Lucinha: Não, absolutamente, porque nossa família era diferenciada. Meu marido nunca trabalhou em outra coisa que não fosse música. Desde os 16 anos, sempre esteve em gravadora. Eu gravei dois discos, sempre cantei.

Então foi a lei natural das coisas o Cazuza gostar de música. Ele viu nascer muita gente importante, de Elis Regina aos Novos Baianos, passando por Chico e Caetano. Para mim não foi surpresa, pelo contrário, adorei. A surpresa foi saber que ele era tão bom.


Lacerda: Qual é, na sua opinião, a importância de Cazuza na música brasileira e como um artista que mexia com os costumes da sociedade?

Lucinha: Antes de mais nada, além das belas canções que deixou, Cazuza foi um exemplo de coragem. Claro, ele vai marcar a música brasileira como Noel Rosa, que viveu 26 anos mas até hoje é falado. No entanto, a coragem foi o grande legado que deixou para o Brasil.

Imagine uma pessoa no auge da beleza, do sucesso, da fama, vendendo discos, ganhando o dinheiro, se declarar soropositivo para que milhões de pessoas na mesma situação tenham o exemplo. Foi um ato de extrema coragem.

Este ato me surpreendeu, não sabia o filho que tinha dentro de casa. Depois disso, acredito que o lugar dele vai ficar pra sempre, porque ele foi muito diferente, de vanguarda. Até hoje é de vanguarda.

Tudo que ele falou aconteceu e até hoje o Brasil não tomou jeito (politicamente falando). Fora as canções de amor: Cazuza, como ninguém, cantou o amor de forma nua e crua. Sou suspeita, mas estou falando como fã, não como mãe.


Lacerda: Você disse uma vez nunca superou a morte do seu filho e que podem se passar 150 anos que você nunca vai superar essa perda. Você pode falar um pouco sobre esse sentimento?

Lucinha: Quem perdeu filho vai me entender: a gente não supera. Na verdade, não quero superar. Quero sentir esta dor enquanto for viva.

Outro dia a Angélica esteve aqui gravando sobre o meu trabalho e fez esta mesma pergunta. A resposta foi a mesma: não superei e não quero superar.

Agora, não sou uma pessoa para baixo. Sou sempre alto astral, como ele queria. Tenho sim os meus momentos de sofrimento, choro. Não devo nada a ninguém.

Mas vou à luta, continuo a minha vida ajudando a quem puder, tenho as minhas crianças, o meu trabalho e ainda um casamento de 53 anos, que não é pouca coisa.

Superar a dor da perda de filho é uma coisa antinatural: não vou superar nunca. O normal é o filho enterrar a mãe e não o contrário. "Lembro-me que, no dia que vi meu filho morto, minha vontade foi de pegá-lo de volta e colocá-lo no meu útero novamente."


"NÃO VOU SUPERAR, NÃO QUERO SUPERAR E VOU MORRER CHORANDO A MORTE DELE"


(Entrevista realizada mês passado pelo jornalista Marco Lacerda no programa FrenteVerso, que vai ao ar aos domingos, às 21h, pela Rádio Inconfidência FM 100,9, de Belo Horizonte)

FELIZES DIAS DE MÃE!!! LUCINHA!

PARABÉNS mais uma vez a rede globo e a manuel carlos pela belíssima homenagem à essa incrível mulher que é a mãe de CAZUZA!

vale mesmo a pena conferir!!! é simplismente mara!!!
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1258992-7822-DEPOIMENTO+LUCINHA+ARAUJO,00.html



"MÃE, ACONTEÇA O QUE ACONTECER EU SEMPRE VOU ESTAR PERTO DE VOCÊ"


' tchau,mãezinha, fui beijar o céu.